quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sentindo Falta



Por favor, por favor me perdoe,
Mas eu não retornarei para casa.
Talvez algum dia você procure,
E, pouco consciente, você dirá a ninguém:
"Algo não está faltando?"


Você não chorará por minha ausência, eu sei-
Você me esqueceu há muito tempo
Eu sou tão sem importância?
Eu sou tão insignificante?
"Algo não está faltando?"
Ninguém está sentindo a minha falta?


Embora eu me sacrificasse,
Você não irá tentar comigo, não agora
Embora eu morresse para saber que você me ama,
Eu estou completamente só.
Ninguém está sentindo a minha falta?


Por favor, por favor me perdoe,
Mas eu não retornarei para casa.
Eu sei o que você faz a você,
Eu respiro profundamente e clamo:
"Algo não está faltando?"
Ninguém está sentindo a minha falta?


Embora eu me sacrificasse,
Você não irá tentar comigo, não agora
Embora eu morresse para saber que você me ama,
Eu estou completamente só.
Ninguém está sentindo a minha falta?


E se eu sangrar, eu sangrarei,
Sabendo que você não se importa.
E se eu tiver que dormir apenas para sonhar com você
Eu acordarei sem você lá,
"Algo não está faltando?"
Alto não está...


Embora eu me sacrificasse,
Você não irá tentar comigo, não agora
Embora eu morresse para saber que você me ama,
Eu estou completamente só.
Algo não está faltando?
Ninguém está sentindo a minha falta?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

S e fosse amor.


Não era o que queríamos que fosse. E muito menos foi, o que desejávamos que se torna-se. Luxúria, versus sentimento. Corpo contra coração. Nenhum vencedor, de algumas batalhas, e inúmeras afrontas. Por esta razão, onde nos encontramos no mundo e nos perdemos na vida, atesto: não era amor. Não tinha vocação para este volver; nenhuma. Era muita vontade de um lado, contra desmerecimento do outro. Um caso, contra um descaso inteiro. Enganou por certo tempo, mas podendo avaliar melhor, de longe e com olhar crítico, tenho cada vez mais certeza: foi uma ilusão. Um amontoado de desculpas esfarrapadas, colocadas no lugar mais alto do pódio. Uma patologia. Uma eterna confusão. Porque se fosse realmente amor, nada disso seria em vão.
Se fosse amor, não teria planos descabidos, e promessas quebradas. Não caberia casualidade, e sim, uma dose nobre de veracidade. Manhãs despertadas com beijos despudorados, e vontades pré-aquecidas. Almoços de última hora, e lampejos de idéias fantásticas, teses descobertas, e movimento constante. Emoção intensa, e não paralisia corriqueira. Pique-niques no parque, silêncios confortáveis e surpresas no final do dia, seriam inevitáveis. Infelizmente, afeição é muito mais do que apenas ligações oportunas, e noites quentes; medo de descobrir o outro tão à fundo, e esquecer o caminho de volta à si mesmo. Afeto tem muito mais a ver com dois telefones desligados, e um mundo próprio em conjunto, sendo criado dia após dia, sem longas esperas e sumiços efêmeros. Com muita vontade, e compartilhamento de vidas. Alguns mistérios, pra não ficar demasiado corriqueiro. Gentilezas sob o pé da cama, e uma flor atrás da orelha. Admiração mútua, e conversas intermináveis; com algumas pausas, frases pela metade e palavras de conforto e carinho. Seria o tempo bem aproveitado, e batalhas apoiadas um pelo outro. Metas traçadas, e atitudes em prática. Cada qual com seu caminho, porém com apoio incondicional; duplo e dulcificante. Amor é dois, e não um. Nunca três. Duo, e não trio. Nós, e não eles.
Se fosse amor, haveria integridade. Segurança. Cumplicidade. Quando na verdade, tudo não bastava de um sonho; algumas palavras bonitas, e momentos antes únicos. Sorrisos singelos, e que na verdade, escondiam todo um mundo de meias-verdades, de mistérios desenfreados, agora então arejados. Você gostaria tanto do meu mau-humor matinal, quanto do meu porte graúdo, e eu seria fiel admiradora da sua inconstância infindável e seus cabelos rebeldes. Acharíamos um charme, todo e qualquer pequeno defeito - que era assim chamado, porque amor entre nós não havia. E quando sentimento não há, falhas são apenas falhas; defeituosas e abismais. Talvez se as afinidades fossem maiores, o coração talvez acordasse. O meu tão grande, e apressado, correndo contra o tempo. O seu tão clandestino e amoral; diminuto. Desiguais, e ainda assim, desacordados. Desencaixados. Mas no meu detalhismo excêntrico, em ler tudo que me passa pela frente, e escrever como quem vomita o que tem por dentro e na sua leveza de viver, e se viciar em seriados - enquanto eu mesma prefiro filmes - ficava difícil encontrar um denominador comum, frente à tantas, e gritantes diferenças. Simplesmente porque de amor, essa história não tinha nada. Apenas uma saudade que perdurava aqui, e não ecoava aí, do seu lado de ilha solitária, que é a vida cabalística a que nos submetemos.
Não foi amor. Foi uma hombridade esquecida, uma homogeneidade inexistente, uma angústia ambulante. Algumas corridas de táxi, e um brio acelerado. Um ritmo nunca acertado, notas desordenadas e descompostas. Apenas uma alergia à completude e um temor da felicidade. Uma fuga antes do tempo exato. Muitas palavras, quando o melhor era sair com a cabeça erguida (mesmo quente), e a boca cerrada. Erros, não só de execução, como de partida. Anomalias amáveis, e um crime irresistível de não cometer. Vontade de acertar, e pouca força para alcançar o topo, o feito. Desatino. Se fosse amor, obrigatoriamente, singular seria. Porque não é, e esperei que fosse. Que houvesse no mínimo coragem, ou alguma força maior por trás dessa adrenalina toda, para transformar. Paixão, quem sabe. Paz, não vi. Sair do que não existiu, deixa sempre a pulga atrás da orelha, de como seria se tivesse então deslanchado. O que vale é se lembrar sempre, e cada vez mais que, se não aconteceu, teve motivos suficientes para ficar adormecido. Que assim seja, e as lembranças boas não se percam por entre dias frívolos e cinzentos; perpetuem apenas na memória, e acrescentem como aprendizado.


Dona do Blog :http://calmila.blogspot.com/#ixzz0wxsVR8sv

O lado negro do amor.


As vezes, quando estou só, me relampeja imagens suas, e a poucos segundos ja me vem à mente coisas absurdas como beijar você até que o infinito de nossas almas se torarem um só.

Não sei até que ponto minha loucura permite ficar tão perto e ao mesmo tempo tão longe, apenas um louco lúcido para ficar assim!

Se pudesse me despir de desejos.
Despia-me, mas deixaria apenas um,

Meu amor

sábado, 7 de agosto de 2010

Sandy Leah - Tempo.


Invernos, impérios, mistérios,
Lembranças, cobranças, vinganças
Assim como a dor
Que fere o peito, isso vai passar
Também.

E todo medo, desespero e a alegria
E a tempestade, a falsidade, a calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto,
Isso vai passar, também.

Saudades, vaidades, verdades,
Coragem, miragens e a imagem
No espelho,
Como a dor que fero o peito,
Isso vai passar,
Também.

E todo medo, desespero e a alegria
E a tempestade, a falsidade, a calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto,
Isso vai passar, também.

Isso vai passar, Isso vai passar, Isso vai passar ...
Também.
Isso vai passar, Isso vai passar, Isso vai passar ...
Também.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reencontro





Dias e anos se passaram e eu ali, pensei que estava enlouquecendo, noites em claro,gritei,tive nojo de mim mesma, desejei morrer ali, me machuquei tentando esquecer dor que sentia,magoei pessoas e me magoei também, ilusões era tudo que eu tinha,tentei correr mais minhas pernas estava pressa naquela vida, quis até fugir mais, pra onde ir se dor me acompanhava?Sentia-me parada no meio de uma rua e silenciosamente pedia ajuda, mais tudo que consegui naquele momento foi escutar e sentir o vento tocar meu corpo era tudo que tinha ali, andei sem rumo perdida nos meus próprios sentimentos confusos e desesperados, e quanto mais andava perdida estava. Cansei e me sentei pedi com toda vontade pra que me tirassem o que tinha de mais preciso, o meu ser.
Chorando abaixei a minha cabeça desistindo de tudo, quando der repente ao levanta lá me novamente vejo alguém que não vi como chegou e nem de onde veio mais estava ali do meu lado olhando com aqueles olhos tão expressemos e penetrantes, ele olhou nos meus olhos e me perguntou:" O que vc vê?" com os olhos cheios de lágrimas o respondi: "nada". E seriamente me perguntou à mesma coisa e novamente respondi a mesma coisa.
Dai então ele coloca mão do bolso e tira um espelho e coloca diante do meu rosto, imediatamente nego não queria me ver aquilo que me machucava ele insistiu então contrariada olhei e ele novamente perguntou o que eu via ali, respondi que só via um rosto, ele me pediu para que eu olhasse mais fundo e continuei a olhar aquele refexo e no fundo daqueles olhos molhados com todas aquelas lágrimas
vi algo tão longe e oculto dai então cheguei mais próximo pra tentar ver melhor e comecei a ver tantas coisas estava vendo um alguém tão meigo tão alegre e sonhador e imediatamente comecei a desabrochar um sorriso aquilo que via era tão magnífico,comecei a gostar daquela pessoa que via , achei linda e fantástica comecei a ficar apaixonado por aquela garota quanto mais via mais queria saber quem era ela, depois de ver bastante me virei para ele e perguntei: Quem é ela? “Ela é fenomenal e ele me responde com aquele olhar:”Essa garota é você.”
jéssica Layvska.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tempo


Com o tempo você vai percebendo que, para ser feliz com uma pessoa você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.Percebe também que,aquela pessoa que você a ama e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem e nem a mulher da sua vida; Você aprende a gostar de você, a cuidader de você e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do jardim para que, elas venham até você.E no final das contas você vai achar não quem você estava procurando,mas quem estava procurando por você.
Mario Quintana.