
A vida e sua simplicidade
Quando era pequena, costumava ir para a casa da minha avó para que assim, pudesse ficar em cima da casa olhando as estrelas, o balançar das folhas das árvores, quando o vento passava por elas e o belo luar.
E me perguntava o porquê que não via ninguém além de mim mesma fazendo isso; Observava todos tão ocupados e preocupados, sempre com tanta pressa, e me questionava se ser adulto era isso.
Com o passar dos anos, novamente sentada em cima daquela casa, olhava a todos e dizia para mim mesma que, jamais queria ser como eles, todos sempre tão infelizes e tristes. Foi nessa mesma época que pude perceber o que era realmente importante para eles e para o mundo; Todos só ligavam para o dinheiro e o poder, e depositavam nessas duas coisas a sua felicidade.
Nesse momento vi o quanto todos os adultos eram tolos! Passavam todos os dias pela verdadeira felicidade e a deixava escapar por ter sido corrompido por uma sociedade capitalista e hipócrita na qual não se importava se eles estavam felizes ou não e sim com o lucro que elas o rendiam.
Cresci tentando imaginar uma maneira que pudesse mostrar que a verdadeira felicidade não estava em uma mansão, em um carro do ano, ou em um lindo navio ou algo assim e sim no cheiro da terra molhada, na brisa do Mar tocando seu rosto, em um carinho sincero de uma criança,um fascinante entardecer e em uma caminhada gostosa sobre o gramado de um belo jardim. Hoje sei que, é quase impossivel tentar mudar essas pessoas e o mundo, mas sei que irei fazer algumas delas refletirem sobre isso; Talvez algumas delas apois lerem essa crônica ao acordar amanhã, agradeça pelo lindo dia que surge.
“ Sei que serei descartada da sociedade por pensar assim, mais não ligarei. Pois diferente deles irei está feliz assim.”
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