terça-feira, 4 de janeiro de 2011

E agora nós?


sempre te amei, mas vocÊ nunca me deu valor. não sei o que fazer agora! que vc quer ou não continua sem dar sua posição! vou conhecer outras pessoas amar e ser amado! mas e vocÊ? aonde ficará na minha vida? será que ainda cabera vc no meu coração? e se eu encontrar alguém? e se essa pessoa me amar e me der valor? aonde vc ficará? na minha estante? ou eu na sua? não sei mas, enquanto isso i ll stay alone with everybody!
Israel Prates.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Minha Retrospectiva



2010 pra mim foi um ano muito intenso. Ano de renovações, superações e conquistas.
Meu ano começou como todos os últimos anos: Abstrato. E se prolongou assim até Maio quando ocorreu o rompimento de um relacionamento de três anos; Pra falar a verdade nem sei se dá pra chamar de “relacionamento” tava mais para uma liberdade condicional.
Foi algo que no começo tava difícil de aceitar confesso, pois acreditava em um sentimento que nunca existiu pelo menos nos outros.
Como a própria mesmo disse “Se algum dia eu te amei eu não lembro!” Enfim até tentei manter uma relação “amiga”, porém não consegui lidar com o mal caratismo e a ingratidão então, cortei qualquer contato. Sofri com o afastamento, mas nada que várias sessões de terapia não resolvesse.
Dois meses depois me envolvi com outra pessoa que vivi momentos incríveis,coisas que não tinha vivido nem com meu relacionamento mais longo, porém um mês e meio depois terminamos porque ela me fez perder a confiança nela e é algo que quando eu perco não adianta que não consigo ter novamente. Admito que ainda gosto muito dela e não tenho vergonha de assumir isso pra todos, porém voltar é outros quinhentos. Também cortei qualquer contato.
Passei por momentos muito críticos, fases em que achei que não iria suportar; Tive dias de Marissa (The O.C) Acordei muitas vezes com uma garrafa de Vodka do lado, fumava quase quatro carteiras de cigarros por dia, Já acordei com pessoas que não tinha a menor idéia de quem era, coloquei um piercing bêbada, cortei meu cabelo com uma faca também bêbada,larguei de mão meus estudos,e quis mil vezes sair daquele colégio, só deus sabe o quanto eu lutei pra me manter ali enfim literalmente fiz merda atrás de merda.
O engraçado é que nos momentos mais difíceis eu fiz grandes amizades (Jéssica Aleixo, Israel Prates, Heloisa Santos, Evelyn, Léo, Crislaine Gonçalves, Lucas Batista,Nana Rodrigues, Tamires Coutinho, Raphael Coutinho, Rafinha ,Danny, Juliana Pereira, Thais Carvalho,Mayara Dias, Rodrigo Xerfan e Angélica Chagas)Amigos que me ajudaram a me erguer novamente. Briguei muito também e se briguei. As pessoas achavam que poderiam falar o que queriam e eu não iria responder só que eu já estava mudando então comecei a responder as gracinhas dos outros. E fui muito criticada por agir dessa forma, porém não me importei.
Mudei minhas idéias, meu comportamento e minha rotina de vida.
Passei a escrever como hobby, a ler livros, comecei a sair com meus amigos e curtir a minha própria companhia.
Passei a fazer cursos que sempre quis, mas por algum motivo que nem eu mesma sei não fiz; Tirei carteira de motorista, fiz uma tatuagem, Coloquei um piercing na boca e tenho dois alargadores, comecei a me exercitar, entrei em uma academia e me escrevi no vôlei feminino.
Passei a viver mais e reclamar menos e comecei a valorizar as pequenas coisas da vida.
E quem disse que esse ano só foi de melancolia?!Nossa como me diverti com Israel no Bay e no Liceu; E como eu ri com a garota passando mal do meu lado no show do Green Day.
Não posso esquecer-me das conversas com Marcelle e Evelyn na madrugada era sempre comédia; Todas as idas pra Boates, Shows, Festas, Raves e Paradas foram perfeitas.
Nossa a Parada de Copa ahuahuahua como me diverti com Rafinha, Cella, Dan & Cia (Lembrar do metrô me faz gargalhar).
E todas as putarias sem duvida foram sensacionais; Ah ainda tem a zuação na Sexta Feira na sala de aula nunca me diverti tanto com aquele povo.
Hoje estou muito feliz e grata com toda a minha mudança, não tenho tudo que desejo, mas agradeço por tudo que já conquistei.
Vejo-me hoje como a Broke de One Tree Hill na 6° temporada enfim como diria Roberto Carlos: “Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi!” E eu vivi. Jéssica Moura

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Minha Lataria Expirou.


Sentimentos... Nessa hora me acho besta, destranbelhada e ainda assim bem. Vou explicar: durante algum tempo peguei o amor, enfiei numa sacola, rodei.. rodei.. rodei e atirei o mais longe possivel, por saber que esse sentimento não era pra mim. Em tese estava certa, vários relacionamentos e pseudo-relacionamentos em que quando não magoava era magoada, quando não fazia chorar, chorava. Então me aposentei... Até então.
Foi quando algo medonho aconteceu: Eu acordei bem contando as horas pra ver apenas um pedaço de carne com uma alma dentro, sabendo que faltariam apenas 12 horas para ve-lô liguei, dizendo que queria saber se estava bem, mentira! O que eu queria era apenas ouvir aquela voz boba e feliz que o pedaço de carne sempre carrega. Mas o mais engraçado, é que não tenho mais vontade de chamar pessoas de 'pedaço de carne com alma', tenho vontade de chamar de pessoas. Agora lembro de momentos únicos e rio sozinho, e quando vejo tô com aquele sorriso bobo no rosto lembrando de afagos e carinhos. Isso pra mim deve ser defeito na minha lataria, será que meu coração de lata voltou a bater? Quando eu já tinha enterrado? Ou será que apenas é falta de óleo e engasgou aqui?
Andando na rua, sigo cantarolando, tô mais calma, mas tranquila, mas leve, mais humana. Não faz setindo, agora até fecho os olhos pra orar! Tinha entregado Deus a Ele mesmo, e agora o quero de volta. Tinha pego minha vida afetiva e escondido, agora a recebo bem. Agora não discuto, deixo cada um com sua opnião, sigo feliz, mesmo faltando motivo, e o mais assustador em mim: não sinto mais aquela necessidade de ter alguém, fico feliz só em saber que alguém me tem.
Jess.

Errors


Eu não sei conviver com pessoas perfeitas. Não que eu goste do erro, mas acredito que, de certa forma, eles nos definem. É bom saber que é preciso errar pra poder, enfim, acertar. Errar pra pensar. Pessoas perfeitas não erram nunca. Não pensam nas suas atitudes, pois tudo o que fazem é certo. Pessoas perfeitas são pessoas vazias. Não se permitem sentir, não falam besteira, não arriscam, não se deixam levar. Pessoas perfeitas têm a necessidade de ter tudo sob controle, tudo em suas próprias mãos, nunca na dos outros. Arriscado demais. Pessoas perfeitas exigem perfeição. Um erro e está, automaticamente, riscado da lista. Eu gosto mesmo do imperfeito. Do erro, do fazer as pazes, do frio na barriga ao pedir desculpas a alguém. Eu gosto do excesso, da vontade de gritar quando tudo está errado, da coragem que se deve ter para enfrentar os dias, do medo bom de se perder. Eu gosto do novo, do poder que temos de mudar o jogo quando realmente queremos, do esforço reconhecido, dos dias que não voltam mais. Eu gosto da adrenalina que existe ao saber que outro alguém gosta de você simplesmente pelo fato de você errar, errar e errar e, ainda assim, ser perfeito aos olhos dele. Só assim percebemos que existem coisas maiores - e melhores - que a perfeição.
Jess.

Mujer a otra vida


Conheci a mulher da minha vida. Pra hoje não, que tô cansada demais, e minha única companhia vai ser o controle remoto, um pote de pipocas e minha mão dentro da calçinha. Mas pra semana que vem, quem sabe, quando eu tiver a fim de dar umazinha e com um tédio da vida, daí vai vê ela pode servir pro momento, ou tomar alguma atitude inesperada de vadia desvairada, ou mulher independente e indiferente que a faça subir no meu conceito. Depois do sexo, é claro.
Ela é praticamente perfeita, cara. Daí você pode estar se questionando, ou com uma puta vontade de me perguntar, por que é que eu rejeito chamadas, não respondo essas mensagens e tento ao máximo me encher de programas entre os amigos? Não, te juro que ela não é um canhão. Aliás, bem pelo contrário. Uma baita gostosa. Pernão, cintura fina, boa de sutiã, e aparentemente, boa sem também. Cabelo natural, daqueles que dá vontade de ficar cheirando e passando a mão o tempo inteiro. E uma boca graúda, miudinha, mas quando com batom me dá aquela vontade de tirar inteiro, pra desarrumar um pouquinho tanta vaidade. É gata, tô te falando. O pior: o negócio é mais complexo do que comer e largar fora, entende. Ela se dedica a me mostrar o melhor dela, e em ser especial, única.
Ainda é inteligente. Se esforça no curso que tá terminando, trabalha e faz tudo isso sozinha, dirigindo pela cidade o carrinho pequeno e popular que os pais deram. Nunca repetiu no colégio, passou de primeira no vestibular e faz as palavras cruzadas de manhã, comendo iogurte logo depois de lamber a tampa. Não me liga a cobrar, e nem a toda hora. E brother, ela entende ainda aquelas nossas figuras de linguagem, e ironias. Faz piadas nos momento adequados, e com a dose certa de humor - nem querendo bancar a palhaça desesperadamente, e nem com o ar arrogante dos pessimistas. Corre no calçadão um dia sim e outro não, e tem um puta gosto musical. Entende de música, assim como compreende todo o resto de um mundo que eu desconhecia até então. Lava a louça depois do jantar, mija de porta fechada, e toma cerveja. Cara, ela toma cerveja! Ponto positivo, eu sei. Além de, não ser fresca para comer. Gosta de tudo, menos de jiló - assim com eu; olha que coincidência. Me arriscaria até mesmo a dizer que, se fosse em outra vida, ela era mesmo a mulher com quem eu envelheceria do lado, e teria netinhos, e todas aquelas pieguices que a gente quer, e no fundo nem deixa claro.
E então, aqui estou eu, te contando que me policio pra não atender esse mulherão em potencial, e me vigiando pra não encher demais a bola da musa, e sim, correr da esfinge. Seria completamente melhor estar agora do lado de uma lady, bebendo cerveja, vendo filmes de ação (que ela também adora), fazendo sexo e admirando o corpo violão que ela tem. Ela é gente fina, gostosa, engraçada e inteligente. Só tem um defeito que vale por tantas boas qualidades: gosta demais de mim. Gosta tanto que me deixa livre, e desimpedido, apenas conhecedor do sentimento que ela nutre pela minha pessoa desprezível, quiçá esperando que eu tenha um pouquinho de decência e me apaixone por ela de volta também. E não consigo, não rola. Tento, e falta algo, um quê a mais, uma loucura que ela cometa e me faça identificar os possíveis futuros sinais de felicidade, ou um sumiço que me faça se tocar: olha, até sinto sua falta. Mas não. Ela está ali, sempre quando preciso, e eu não quero ir adiante porque eu sei que o estrago será grande. E que minha mediocridade é grande demais pra todo o talento que ela tem para ser a melhor mulher do mundo. Por isso é que repasso a ficha, devolvo a carta ao baralho. Ela é mulher demais pra mim, enquanto eu sou mulher de menos pra ela. E a única pessoa que não se tocou disso ainda é a musa, a bela. Quem sabe o silêncio a avise, cara. Tenho total ciência de ser mesmo uma ridícula, uma babaca, uma idiota. Burra, eu sei. Até pra filha da puta acho que sirvo. Não sei nem ao menos gostar de quem gosta de mim, porque no momento só sei gostar mesmo é de mim mesmo, e do meu ego mal massageado. Ela que é a mulher certa, na minha hora que é sempre a errada. Espero que ela entenda, e não me odeie. Não pra sempre. Mas ó: é gostosa, hein.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Como entender...


Quando nada mais é sobre você de verdade? Como se você fosse outra pessoa e só lá dentro existisse você de verdade, mas nunca pode deixar aparecer. Não de uma forma falsa, como fingir ser outro tipo de pessoa.
É como precisar ser assim e sempre te verem assim, que é normal, até confortável às vezes.
Mas na verdade o que mais falta é te enxergarem de verdade. E não é como se você tivesse uma máscara. É como se os outros tivessem uma. As coisas que você nunca fala, que você nunca impõe, que você nunca briga, que você nunca perdoa, que você nunca se acostuma, que você não espera mais e as que você espera.
E tudo é como se nada mais fosse sobre você, porque o tempo passa e as pessoas mudam. Mas você está lá, igual ou não, no mesmo lugar, esperando. Mas esperando o quê? Promessas de invernos passados, de verões passados, apenas promessas de aniversários passados. Então de repente as outras pessoas não estão de máscaras e é você mesmo que está, sem saber, como segurança. E liberdade é o que precisa, liberdade para ser você mesmo, para correr atrás de seus sonhos, para quebrar a cara por suas decisões e não pela dos outros. E você fica apenas sentindo que essa não é você e que você sabe como é de verdade, mas não pode ser. O tempo passa e vai passar por cima dos planos, dos sonhos, das pessoas, de você. E é como se você não fosse o que é e ninguém consegue ver. Todos estão mudando, estão indo embora ou ficando, mas em outro lugar, não com você, porque é assim que a vida é. E você diz que está tudo bem, que não se importa, que está no lugar. Mas na verdade nada está bem, isso tudo importa tanto que você chora em silêncio olhando para o nada e tudo está fora do lugar, porque, aliás, até agora nunca esteve no lugar. Antes não era verdade, quando estava no lugar, era apenas algo que parecia verdade e acabou antes de ser mesmo. Quando nada mais é sobre você? Quando nada nunca foi sobre você? Nem sequer pode fugir de si mesmo. É como estar em um mar revolto sem saber nadar, mas não se afogar. Sabe que esse meio termo é o pior, sempre é o pior e sempre é nele que você está. É estar caindo aos pedaços e fingindo um sorriso. É estar perdendo a fé e dizendo para que os outros não percam. É estar andando em círculos. É estar de máscara e não poder tirar. É se sentir assim e só assim sem poder mudar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Inconstância


Sou inconstante, vou te odiar por meia hora e no dia seguinte serei sua melhor amiga. Ou quem sabe estarei perdidamente apaixonada por você por no máximo cinco minutos. E lhe digo mais, há que se acostume, ou melhor, há quem se apaixone por essa minha inconstância. Não por ser algo fora do comum - até porque pessoas tendem a ser assim, a se apaixonar por aquilo que não compreendem e ficam a fitar o objeto diferenciado por uma vitrine, sem nunca entrar pra testar - mas sim por nunca saber o que será feito após, criando em mim uma espectativa quase sempre frustrada.
Já aconteceu de estar sentada vendo pessoas jogarem, me sentir entediada e sair pra comprar um salgado, sem avisar nada a ninguém, chateada pela falta de atenção dos outros, quando volto, feliz e contente, com meu salgado na mão, sento e entro no jogo também, e me sobra carinho entre meus amigos que jogam. Sabe, nem sempre é questão de inconstância, o que também beira a compreenção excessiva.
Estou a esperar alguém que marca com encontro comigo, fico uma hora esperando, bufando, saindo fumaça de meus ouvidos, e quem vejo a distância vindo com tamanha felicidade em me ver que contagia? Pois bem, ai paro e penso: "quem estava brava aqui?"
Inconstância não é uma característica ruim como todos pensam, pelo contrário, é uma característica de fortes, de pessoas que sabem a hora certa de ser flexivel e mudar, e já está tão acostumada em ceder ao momento certo que já faz por altruismo, sem nem a necessidade de pensar. Vejamos por um bom ângulo, pessoas inconstantes nunca estão entediadas, sempre tem algo pra fazer, e se não tem ARRUMAM.
Ou se falam sobre um assunto de que não dominam, mudam de assunto nem ao menos se importar se estão gostando ou não, apenas mudam!
O único traço negativo, é o fato das pessoas não entenderem e criticarem de uam maneira rude as vezes, ou em pior das hipóteses, colecionar admiradores, que gostariam de ser tão inconstantes como nós.
Jess.